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NATÃ SANTOS
Natanael José dos SantosNatanael José dos Santos, ou “Natã Santos” como sou mais conhecido, nasci em 1981 em São Paulo no Hospital do Brooklim, filho de Natal Santos e Hildete Santos. Meus pais se mudaram para Ibiúna no ano de 1986 para o bairro Campo Verde, onde minha família vive até hoje. Passei minha infância no bairro até 1993.
No ano de 1991 tive uma grande perda; perdi meu avô materno e em seguida fiquei doente. Peguei uma bactéria e fiquei paralisado sem conseguir me movimentar por muito tempo. Como tinha parentes na capital, fui me tratar na Santa Casa de São Paulo. Após 1 ano e meio de tratamento tive alta mas como tinha perdido meu avô em 1991 e era muito grudado com minha avó materna, me mudei para São Carlos-SP, cidade onde ela foi morar e onde passei minha adolescência estudando e trabalhando. Foi em São Carlos que obtive meu primeiro emprego, onde trabalhei em uma grande loja de esportes de 1996 a 2002.
Em 2002 minha mãe ficou doente e eu retornei a Ibiúna, foi neste momento que conheci a política. Trabalhei no escritório político de um candidato à prefeito da época, à reeleição. Nessa época que me apaixonei pela política e ainda mais pela cidade de Ibiúna, um povo simples e trabalhador, onde pude sentir as necessidades e a dor de cada munícipe. Vindo de uma cidade subdesenvolvida, consegui com facilidade notar os pontos negativos dessa daqui, vi que não tínhamos uma faculdade pública, uma escola técnica, uma área de lazer, uma quadra, um hospital digno.. Eu já dizia em 2002 a muitos jovens da época que deveríamos escolher bem nossos candidatos pois não iríamos mais fazer para nós mas sim para nossos descendentes que futuramente iriam sofrer.
Passado à eleição daquele ano de 2004, o prefeito em que trabalhei ganhou a reeleição e eu cumpri minha jornada de trabalho. Não fui trabalhar com esse candidato, comprei um chevette e fui fazer linha de ônibus para ter meu sustento, pois mesmo tendo uma vasta experiência com vendas não conseguia emprego pois as lojas só contratavam por indicação. Por sofrer muita perseguição e fiscalização, e minha mãe já estando melhor, retornei para São Carlos ao final de 2004 e voltei a trabalhar numa indústria onde sofri um acidente e perdi as pontas dos dedos médio e anular.
Como me acidentei e minha mãe voltou a ficar doente, retornei mais uma vez para Ibiúna em 2006. Meu pai “Dego do Nacional” tocava um time de futebol desde 2002, “Nacional do Campo Verde”, na época tínhamos 2 quadros, meu pai tomado conta do 1º e eu do 2º quadro. Os dias em que não tinha jogo aproveitávamos para treinar a garotada, fazíamos limpeza das nascentes matas e recolhíamos os lixos. Após a limpeza, lembro que comíamos o tradicional pão com mortadela e tubaína.
No ano seguinte comecei a trabalhar com um candidato à vereador na época, onde trabalhei como assessor parlamentar e tive uma vasta experiência de como funcionava a política em nosso município. Até aí já estava totalmente envolvido em projetos sociais, pessoas necessitadas, e vi que nosso candidato eleito não legislava para o povo e sim para si. O lema era 3 anos coçando e faltando 1 ano para eleição, uma transformação... Obras paradas há anos numa aceleração imensa para terminar, as obras inacabadas sendo entregues e o pior; com grandes famílias sendo compradas com cargos... Uma farra sendo feita com o dinheiro público, usado para corromper.
Em 2008 conheci minha esposa Daniele Santos, com ela chegou o amadurecimento e a responsabilidade. Em 2012 meu candidato não foi eleito, fui pai pela primeira vez e minha mentalidade só amadureceu ainda mais. Me desliguei da política, fui trabalhar como segurança no condomínio porto de Veleiros de Ibiúna e foi maravilhoso trabalhar lá, conheci muitas pessoas de bem, guerreiros, trabalhadores honestos que não se vendiam, não queriam cargos e nem benefícios próprios e sim o bem comum de toda a comunidade. Lá conheci jardineiros, diaristas, pedreiros ajudantes, porteiros, seguranças, pessoal do campo, empregados etc. Um conjuntos de munícipes de vários bairros do município.
Foi onde meu sonho aumentou ainda mais; por que não lutar por um povo de bem? Por que não lutar por seus ideais? Por que não fiscalizar?...
Lancei minha pré-candidatura no ano de 2015, fizemos uma campanha simples sem gastar dinheiro, pelas famílias de bem e de bom caráter que querem ver sua cidade mudar e tivemos 446 votos... Os votos da Esperança! Fiquei muito agradecido a Deus e aos munícipes que votaram em mim, me senti motivado e no caminho certo.
Em 2017 fui pai pela segunda vez, me desliguei do condomínio Porto de Veleiros de Ibiúna. Passando um tempo, com a graça de Deus, realizei um grande sonho que era ser instrutor de trânsito. Fui contratado pela Autoescola Lider onde eu desempenhei com glamour a profissão. Tive contato com pessoas novas, diferentes, pessoas de bem e queridas... Instrutores, secretárias, amigos de outras autoescolas, como Alfredinho, e muitos alunos.
Para graças do nosso senhor Jesus, em 2019 na minha segunda eleição tivemos muita ajudas de nossos amigos familiares e munícipes, chegando a 539 votos. Continuando com uma campanha simples e sem gastar nem um centavo, só a sola do sapato.
Mas como nem tudo na vida são só flores, em 2022 fui acometido por uma grave doença que não sabemos ao certo o real motivo, alguns médicos dizem que foi o diabetes outros dizem que foi o rim... Enfim, ainda é incerto o motivo da minha doença, mas perdi a minha visão e por um período de um ano e dez meses sofri com a reabilitação... Tamanho era o sofrimento que até pedi para Deus a morte.
Fui aconselhado a participar de uma clínica de reabilitação, onde estou passando com vários profissionais, aprendo braile, tenho acompanhamento da psicóloga, fisioterapeuta, profissional em mobilidade para aprender a ser locomover sozinho e muito mais. Me disseram que iria voltar a fazer tudo novamente normal, menos voltar a dirigir. Com um turbilhão de emoções, ao conversar com a psicóloga e falar sobre o assunto que me fascina; a obra “Política”, ela me orientou a não desistir dos meus sonhos pois existem vereadores, prefeitos e até deputados cegos. Isso não seria empecilho pois via a emoção em meus olhos ao falar sobre “política”.
Voltei maravilhado e com o coração cheio de esperança, radiante por saber que posso realizar meu sonho. Conversei com minha esposa, familiares e amigos, onde chegamos à conclusão de que o meu sonho não morreu.
Não existe nada perdido, eu vou lutar com unhas e dentes para trazer melhorias a classe “PCDS” pois sempre olhei com carinho especial pela classe, mas confesso que na pele a experiência é totalmente diferente.
Com tanta bagagem, sabemos que dá para fazer a diferença. Lutarei arduamente pela saúde, educação, pela classe “PCDS” e, se eleito, trabalharei com caráter e dignidade para toda Ibiúna.
Após 22 anos a cidade não mudou, continua a mesma ou até pior. Nada foi criado, falta desenvolvimento e o candidato que trabalhei em 2004 continua no poder. Vamos fazer a diferença pelos nossos entes queridos, vamos lutar para deixar um legado para nossos filhos, netos, familiares e amigos!